ABH2, FIRJAN e ABNT organizaram a Conexão Internacional de Hidrogênio: Um Futuro com Baixa Emissão de Carbono
O encontro "Conexão Internacional de Hidrogênio: Um Futuro com Baixa Emissão de Carbono", ocorreu na sede da Firjan, no Rio de Janeiro, e contou com a presença de nomes importantes da indústria do hidrogênio e de energia. O evento foi organizado pela ABH2, FIRJAN e ABNT e foi recepcionado pelos respectivos presidentes Luiz Césio Caetano Alves (FIRJAN), Mario William Esper (ABNT), e Paulo Emílio Valadão de Miranda (ABH2).
O primeiro painel, intitulado "Hydrogen needs rules, not color", foi moderado por Sérgio Oliveira, vice-presidente da ABH2, e contou com a participação de Laurent Antoni, diretor executivo da International Partnership for Hydrogen and Fuels Cells in the Economy; Andrei Tchouvelev, presidente do subcomitê de hidrogênio em escala e sistemas energéticos horizontais no comitê de tecnologias de hidrogênio, da ISO; e Gabriel Lassery, Superintendente Executivo da Associação Brasileira de Hidrogênio. A sessão se apresenta em um contexto muito importante, quando o Brasil caminha para a criação de um sistema de certificação de hidrogênio baseado em emissões e não em cores, por preferir critério técnico e preciso, visão que também é compartilhada pelas instituições participantes do painel.
O segundo painel teve o objetivo trazer o contexto do hidrogênio no Brasil e foi moderado por Carla Giordano, gerente regional de pesquisas e serviços tecnológicos do SENAI. Entre os painelistas estavam Rodolfo Saboia, diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo; Giovani Machado, assessor da presidência da EPE; Marcos Ludwing, sócio da Veirano Advogados; e Paulo Emílio Miranda, presidente da ABH2. Foi importante perceber como a ANP vem tratando do tema, uma vez que supoe-se que será a agência responsável pela regulação do tema no Brasil.
Durante o terceiro painel foi realizada uma mesa-redonda para debater os desafios do mercado internacional do hidrogênio. O moderador foi Carlos Peixoto, da H2 Helium. Entre os painelistas estiveram presentes Sonja Kuip, cônsul-geral dos Países Baixos, no Rio de Janeiro; Andrei Tchouvelev, diretor de segurança e regulamentação, do Hydrogen Council; François Jubinville, cônsul-geral do Canadá, no Rio de Janeiro; e Anjoum Noorani, cônsul-geral britânico, no Rio de Janeiro. O Brasil está se posicionando para se tornar um dos principais players em hidrogênio de baixa emissão de carbono globalmente, e é interessante observar como os demais países estão enxergando esse mercado.
Encerrando o dia, ocorreu o quarto e último painel, moderado por Thiago Valejo, gerente de projetos de petróleo, gás, energias e naval da Firjan. Além dele estavam presentes Paula Perfeito, gerente regional de vendas na Neuman & Esser; Luiz Gonzaga, diretor-geral na De Nora; Sérgio Teixeira, diretor de negócios, da White Martins; Paulo Prunzel, engenheiro de processo com especialização em transição energética na Petrobras; e Maartje Driessens, gerente de relações internacionais no Porto do Açu. Durante essa sessão, foram apresentados vários casos de sucesso, alguns deles ocorrendo aqui no Brasil, relacionados ao hidrogênio de baixa emissão de carbono.
Em suma, o evento foi um marco importante para o setor, uma vez que apresentou diálogo de alto nível, sob a ótica do Brasil, entre executivos e membros do poder publico tanto do Brasil quanto internacionais, no sentido de impulsionar o desenvolvimento do mercado do hidrogênio de baixa emissão de carbono.